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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Conhecendo a Adolescência

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O período da adolescência é de fundamental importância na vida de qualquer ser humano. No entanto, o relacionamento coma figura do adolescente, têm sido, ultimamente muito conflitivo. Sabedores disso devemos nos unir com o conhecimento para assim nos posicionar frente ao adolescente, esteja ele em nossa Casa, nossa igreja, escola ou vizinhança.

1- O QUE É A ADOLESCÊNCIA ? A adolescência consiste em uma fase, um resultado de todo o processo já vivido pelo sujeito em períodos anteriores, que também colabora pra a formação da personalidade. É O momento da vida que apresenta um crescimento extremamente acelerado em todas as áreas (social, material, espiritual, física e psíquica...), com modificações substanciais no seu modo de proceder. Normalmente, é chamada "fase de transição", pois o sujeito ainda tem compromissos com a infância e aspira ser adulto. Assim, a adolescência fala do momento de salto para a maturidade, para a independência, para a vida. O crescimento acelerado nesta idade gera desajustamentos em, praticamente, todas as áreas, esta é considerada uma fase de "desequilíbrio". - Na área física, o crescimento gera uma estranheza em relação ao próprio corpo, que se altera em proporções, sensações, automatismos. - Na área mental, o desenvolvimento cria conflitos, pois, os valores e fatos tidos como certos, passam a ser postos em dúvida e desponta o espírito crítico. O mágico da infância começa a ceder espaço para o lógico do adulto, se mesclando, às vezes, na adolescência. - Na área social, o adolescente também sofre conflitos, ao descobrir que a possibilidade de maiores contatos e relações com os amplos círculos da sociedade exige uma libertação dos laços restritos da família e da escola. O questionamento dos porquês, a observação e preocupação com as injustiças sociais e o questionamento de valores, o faz enxergar os homens com menos dignidade e com mais desconfiança. De acordo com Imideo G. Nérice, a crise biológica tem sua origem nas mudanças físicas - morfológicas e suas crises sociais e mentais surgem em decorrência do aparecimento do espírito crítico.
Como pontos fundamentais vividos nessa fase vemos que:


1- O adolescente quer ver-se livre de tutelas; é o início da luta por sua independência, que culminará com o casamento;

2- Busca contatos e conhecimento com indivíduos do sexo oposto, o que aumenta os conflitos, por ser essa fase, um tabu em nossa sociedade;
3- Preocupa-se em trabalhar, ganhar dinheiro, ganhar a vida, aspirando a sua independência, obtendo prestigio por is próprio;

4- Preocupa-se com questões filosóficas, ou seja, busca uma visão de mundo que dê sentido a sua vida. Tem necessidade de construir. De um modo geral, o adolescente é expansivo, sentimental, rebelde, está sempre buscando conhecer coisas novas, busca contatos, compreensão, quer afirmar-se.
Pode-se dividir a adolescência em fases, considerando-se como inicial o período de 8 a 10 anos (+ ou -), quando se tem início o crescimento. No entanto, nesta fase os conflitos são mínimos. A segunda fase tem início aos 11, variando entre os sexos entre 11 a 15 anos. É Uma fase mais intensa, chamada fase de RUPTURA, onde as crises são constantes e intensas. A última fase considerada da adolescência refere-se ao período de REEQUILÍBRIO, quando o adolescente vê atenuados os seus conflitos e busca um lugar na sociedade, a fim de poder satisfazer sua ânsia de independência bem como se tornar um elemento válido dentro da mesma. A agitação, as crises da adolescência estão intimamente ligadas à saúde, meio social e trato familiar, desenvolvidos na infância.
2 - COMPREENDENDO O ADOLESCENTE
A compreensão do adolescente é uma tarefa crucial para os pais. Ele necessita ser visto como um ser individual. Várias vezes ele tem aumentada à defesa do ego quando é ridicularizado ao tentar exprimir, o que se passa com ele. Nem sempre ele consegue falar o que sente. Pais sensatos devem entender este momento, facilitando o acesso, a expressão do adolescente. Caso isso não ocorra à menina pode entrar para o quarto e chorar horas, amargamente, fantasiando, a partir daí, o príncipe encantado que irá ouvi-la e compreende-la, estando ao seu lado para sempre, amando-a eternamente. Esse "príncipe" pode ser alguém que, naquele dia, olhar para ela de forma diferente, pode "trocar de cara" de acordo com o ambiente, ou seja, pode ser mil. Aqui entra outra característica do adolescente: a paixão, chamada amor. De fato, o jovem é capaz dos mais sublimes arroubos de amor platônico e perdido de contemplação espiritual. Atualmente, o amor tem se tornado o tema mais freqüente e quase absoluto entre os adolescentes. Perfeição é o tema preferido em suas considerações. Quer tudo diáfano, puro, superior, desinteressado. São comuns as conversas sobre amor verdadeiro, amizade sincera e desinteressada, dedicação eterna, verdade dos fatos... O adolescente choca-se com a materialidade dos adultos, bem como com suas atitudes interesseiras. É "idealista". Nesta fase, o amor sofre algumas alterações: no início, temos um enorme interesse pelos colegas de mesmo sexo. Podemos observar a grande competitividade que existe entre meninos e meninas nesta fase. Logo depois, surge a necessidade de se aproximar mais de algum amigo do grupo, que se tornará seu confidente. As amizades que aparecem neste momento são as mais sinceras, duradouras e boas. Depois de adquirir maior confiança em si, de se adaptar mais às transformações físicas, o adolescente se sente atraído por amizades com o sexo oposto. Começam os flertes, paqueras, namoros e , atualmente, como característica mais típica do adolescente, o "ficar". O primeiro amor, tão marcante e especial, normalmente se manifesta por uma pessoa já comprometida, porque, assim sendo, ele pode amar, sem a necessidade de declarar-se, ou seja, estará mais protegido. O ficar também é outra saída, pois permite a aproximação, o conhecimento do outro sem um necessário compromisso. Esta última atitude, a meu ver, tem sido por demais estimulada pelos meios de comunicação. Constitui uma fuga que acarreta graves conseqüências tanto para as meninas quanto para os meninos. Observações pessoais me levam a crer que alguns "traumas" relativos ao sexo vêem da sensação de que "uma esta usando o corpo do outro; a gente se sente objeto", segundo fala de uma adolescente do nosso grupo de crescimento. O "ficar" , como uma evolução do namoro, surge refletindo as atuais condições do casamento, ou seja, uma vez que os casamentos de hoje não são "para sempre" (os pares são trocados de acordo com a convivência), o namoro também passa a ser uma experiência que, se não funcionar, é deixada de lado. É um movimento egocêntrico, pois não se pensa na felicidade do outro, mas unicamente em si e no que pode ganhar com o outro por meio desta relação. Os diários selam as mais importantes confissões das adolescentes. Ao mesmo tempo em que são guardados a sete chaves, eles revelam permanentemente seus amores, suas aventuras, suas raivas, admirações. Um adolescente mais "extrovertido", pode fazer uma agenda ao invés de um diário, que é mostrada para o colégio inteiro, com recortes de revistas, como se falando do pouco que tem para dar e do tanto que se quer encher. Os diários funcionam mais como terapeutas, como aquele momento onde o adolescente tenta se explicar por meio do que vive, dos fatos, onde ele pode falar sem medo de ser ouvido, entendido, compreendido... no fim... por ele mesmo. Ainda quanto aos diários ou agendas, tenho visto que, apesar de dizermos, na maioria das vezes, que um diário revela uma pessoa mais introvertida, ele pode estar mostrando o contrario. Ele pode ser usado como um trunfo que o adolescente guarda para atrair a curiosidade e para chamar a atenção, ou seja, ele deseja que seu diário seja lido. As agendas, ao contrario, podem esconder mais do adolescente. Escondem o seu interior na medida em que o adolescente se volta para o exterior. Também é um pedido de ajuda que se dá mais claramente. Aqui o adolescente pede que cada colega deixe uma mensagem, cola fotos de seus amores, recordações de momentos felizes ou não, e, pode admira-los quando quiser. Outra coisa muito comum são os cadernos de perguntas passadas para todos os amigos e pretendentes. Eles revelam a curiosidade, a sinceridade e o desejo de adequação do adolescente. Nada melhor para estudar e ajudar o adolescente do que observa-los. No relacionamento em grupo, o adolescente se camufla o máximo para ser mais bem aceito. Brandindo a bandeira de liberdade, de "eu sou assim", ele se torna o que acha que agrada mais ao outro. A meu ver, como ele está se construindo, ele vai quase que testando todas as suas possibilidades para ver qual "EU" vai ser mais aceito. Ele está procurando ver-se no espelho, descobrir-se, o que faz pela via das identificações familiares. Assim, ou ele age como o oposto do esperado pela família ou repete as atitudes que já conhece. As escolhas do quem/como sou eu, estão estritamente ligadas ao desenvolvimento das relações familiares do adolescente até então. Noto que, ao contrario do que às vezes é dito, um adolescente está aberto a um contato que lhe transmita apoio. No fundo, é isso que ele busca. Parece estar sempre procurando conversas (seja com colegas, amigos ou parentes) que tenham um fundo "terapêutico", no sentido de procurar algum embasamento para agir. Certa professora da UFMG dizia acertadamente que todas as vezes que um filho adolescente lhe procurava para pedir algo difícil ela respondia não, pois, isso significava que o mesmo não dava conta de tal situação e, para tal precisava pedir uma justificativa seguida de um apoio, dados pela mãe. Esse tipo de conversa mais "filosófica" aumenta de acordo com o amadurecimento do adolescente. Numa fase de maior oposição, na fase de RUPTURA, eles agem mais do que falam. Seus papos são mais superficiais, a não ser quando o tempo favorece e surge uma conversa mais introspectiva, sobre os outros, sobre o que aconteceu, sobre namoro ou "fofocas". Eles vivem o momento, mesclando-o com fantasia. Cada dia é um universo e as emoções aparecem na flor da pele. São muito extremistas: se a família é boa... é ótima! Se for desleixada... é um lixo! Creio que isto também fala de sua busca pela identidade. A meu ver, o que procuram é afirmar-se deles e, posteriormente, ganhar o equilíbrio (ou não). Todos concordam que esta é uma fase difícil e de grande valor estrutural. É o momento de andar sobre o muro quando podem partir para a maturidade ou "escapulir" para a delinqüência. Essa "decisão" dependera do ambiente em que estiverem inseridos. Se as interferências, as opiniões familiares forem vistas como agressoras ou, por outro lado não forem vistas (pais que ignoram os filhos), o adolescente facilmente se unira ao grupo de outros que se parecem consigo, mas, tentando ocultar sua dificuldade, suas emoções, sua necessidade de afeto, de ser ouvido, e se mostrara o mais forte, o mais ousado, o mais agressor. Como todos os demais do grupo também sofrem esses conflitos, o papo é que a família não presta e novos valores são introjetados. Desta forma, o adolescente se torna propenso às drogas, ao roubo, etc... Se, pelo contrario a família esta presente à rebeldia é afobada, depois de um certo tempo, pela identificação positiva que teve com a família. Para não se revelar, com medo de não ser aceito, um adolescente pode usar a "zombaria" ou gozação com os outros membros do grupo... porque também não se conhece. Ele tem alguns valores que está questionando e sempre esta à procura de outros para assimilar. Às vezes falseia dados a seu respeito, principalmente se não tem muita confiança que serão aceitos. Assim, a melhor forma de ajuda-los é através de um dialogo desinteressado. A demonstração de um amor genuíno, sem cobranças, mexe muito com eles, pois, e isso que reivindicam. Sabemos que o desenvolvimento físico interfere grandemente no comportamento do adolescente. Como este é um assunto mais conhecido e explorado, lembremos apenas de alguns pontos: - O aumento hormonal causa instabilidade emocional. - O crescimento dos membros causa desconforto, faz o adolescente se sentir desengonçado e mais desastrado. - O desenvolvimento glandular-sexual provoca tantas mudanças que o adolescente pode oscilar desde a "vergonha" até a "exibição" (lembrando que cada comportamento tem uma significação diferente dentro de cada caso). - A "descoberta" do sexo, hoje tão estimulada, traz marcas profundas e desestruturastes. Aqui ressaltamos a importância de transmitir uma informação adequada, que não provoque pânico, horror e nem a "super estimulação". - Surge a preocupação com a aparência, com o corpo. Ao invés de agradar a família, o adolescente procura agradar o seu grupo. - O humor é alterado pela quantidade de novos hormônios lançados na corrente sanguínea. O adolescente passa a ser instável, variando da depressão a exaltação. - A percepção de si como alguém independente do seio familiar faz o adolescente se preocupar mais consigo mesmo: com a voz, o peso, etc. o interesse pelos esportes aumenta, como uma forma de aumentar a beleza, chamar a atenção, conquistar o respeito, testar-se e superar-se. Estas, entre outras, são algumas das características do adolescente. Devemos conhece-los para lidar com qualquer adolescente de maneira sensata e assim, ajuda-lo a passar por essa fase de forma tranqüila.
3 - A BÍBLIA E O ADOLESCENTE:
O termo adolescência não aparece nas escrituras mesmo porque não fazia parte do vocabulário da época. Ate então não era feita uma distinção deste período. A infância e/ou juventude abrangiam esse tempo. O livro de Eclesiastes fala dos jovens, que são vistos como fortes, capazes de vencer o mal... Enquanto se é criança, sabemos que a pessoa aceita os padrões e os valores dos pais sem oposição. Por isso, Pv 22:6 fala: "Ensina a criança no caminho em que deve andar e até quando for velho não se desviará dele". A criança é um ser dependente, ensinável. Realmente os conceitos aprendidos na infância são guardados e responsáveis pela estruturação do ser humano. Várias são as exortações bíblicas aos pais quanto ao ensino dos filhos. A correção nos momentos de erro é importante e os filhos também recebem exortação quanto ao honrar e obedecer aos pais.
O livro de Provérbios dá inúmeros os conselhos ao "jovem", à "criança", aos "filhos". Em Salmos 127:3, 4 lemos: "Herança do Senhor são os filhos, o fruto do ventre, o seu galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. Bem aventurado o homem que enche deles a sua aljava". Isso mostra os filhos como dádiva de Deus, capazes de encher de felicidade a vida dos pais. No entanto, eles são como flechas e isso significa que seguirão o curso de vida determinado por seus pais. Na adolescência, os filhos buscam a independência, precisam afirmar-se. Começam a seguir o curso de sua própria vida com base no "lançamento" de seus pais, ou seja, e a partir do conhecimento adquirido na família e das relações estabelecidas aleque ele irá enxergar e enfrentar o mundo. Vejamos mais alguns versos antes de outras considerações: Eclesiastes 11:9 "Alegre-te, jovem, na tua juventude, e recreense o teu coração nos dias da tua mocidade. Anda pelos caminhos que satisfazem o teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas essas coisas Deus te pedirá conta. Afasta, pois o teu coração desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade" Eclesiastes 12:1 "Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venha os maus dias e chegue os anos dos quais dirás: não tenho neles prazer" Diversas vezes encontramos exortações quanto à obediência aos pais: Provérbios 6:20 "Filho meu, guarda os mandamentos do teu Pai e não deixes a doutrina da tua mãe. Quando caminhares isto te guiaras; quando te deitares, te guardara; quando acordares, falará contigo. Porque o mandamento é lâmpada e a instrução é luz, e as repreensões da disciplina são o caminho para a vida" Por ultimo relembro que o único episodio narrado de Jesus quando criança dói ao doze anos, isto é, na adolescência. A bíblia nos relata em Lucas 2:42 que, durante uma festa em Jerusalém, Jesus foi ter com os escribas e mestres da lei e, ensinava no meio deles. Seus pais iniciaram a viagem de volta para Nazaré e só então deram falta dele. Voltaram e o acharam no templo e todos se encantavam com seus ensinos sobre as escrituras. Também achamos a descrição de que ele: "crescia em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens". Podemos assim verificar que grande é o potencial intelectual no período da adolescência. Realmente é a fase de maior desenvolvimento, considerando-se os sujeitos normais. Neste episodio da vida de Jesus, observamos algo comum na fase da adolescência: o "esquecimento" dos pais. Na minha pratica com essa faixa etária, noto que os jovens reivindicam o tempo todo um cuidado da família, ainda que através da negação, oposição, rebeldia. É como se eles falassem "vai embora, eu não te quero..." só para se certificarem do amor e compromisso dos pais para consigo. O que na verdade pedem é: fique comigo mesmo se estiver errado; me oriente, seja meu amigo não só pelo o que faço, mas, pelo o que sou, por favor, diga que me ama! Nesse momento eles agridem os pais, mas querem ter a certeza do amor dos mesmos. Concluo afirmando que essa é uma fase de maior necessidade da proximidade e do carinho, compreensão dos pais. É pena que a maioria dos pais pensem o contrario. Eles enxergam o adolescente crescendo e procuram afastar-se. Fazem isso em nome da "liberdade" do filho (que o mesmo exige), ou porque não se sentem adequados para acompanhar os filhos (aqui entra a idade, os complexos individuais de cada pai), ou porque querem um pouco mais de liberdade para o próprio casal, uma vez que já cuidou daquele filho por anos e agora ele pode "se virar" (neste caso, os pais podem encher o filho de responsabilidades, deixando-o mais tempo fora do lar). Essa inversão de pensamento torna-se muito prejudicial, pois, o adolescente contesta o amor dos pais (no fundo para assegurar-se dele) e, os pais, não conscientes disso, acabam por não dar ao filho essa certeza, confirmando que eles são amados apenas pelo o que fazem, mas não pelo o que são. Isso leva o adolescente a se rebelar mais, se afastando do convívio familiar, partindo para delinqüência. No entanto, sabemos que não podemos pensar de forma unilateral, enxergando a "culpa" do afastamento dos filhos como um único resultado do comportamento dos pais. A bíblia exorta os filhos a serem obedientes. Isso mostra que são responsáveis por escolher qual atitude vão tomar. Por isso são tão acostumados a ouvir o que os pais dizem e aguardar os mandamentos dos mesmos e, os de Deus, que são universais. Em Provérbios 6:20, vimos que os mandamentos devem estar atados ao coração, ou seja, o jovem deve estar afetivamente ligado a eles. O guardar os mandamentos é essencial, pois, como vimos, ele precisa ter limites, saber o certo e o errado, para poder contesta-los e afirmar-se, estruturar-se a partir de então. Devem estar pendurados no pescoço, que é à parte que liga a cabeça, cérebro, aos membros. Em outras palavras, os mandamentos aprendidos serão responsáveis pela mediação entre os pensamentos, questionamentos, vontades e ação do sujeito. Conseqüentemente, e, todos os locais, em qualquer atitude, essas instruções estarão direcionando a forma de agir do adolescente. "Porque o mandamento é Lâmpada e a instrução é Luz...", ou seja, as instruções dadas impedem que o nosso futuro adulto ande as escuras dependendo de ouvir os ditos do grupo ou de outros para ser. Finalizando, surge a importância da repreensão, como algo que mostra o caminho para a vida. Um outro erro dos pais refere-se ao achar que a correção afasta os filhos. No entanto vemos que eles precisam da mesma para conseguir caminhar sozinhos, "ter chão" e poder fazer novas considerações. O tempo todo vimos que o adolescente apenas testam limites, apenas explora o local que ele se encontra para, dessa vez conhecida, desvendada o poder de caminhar sozinho a jornada da vida.

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